Desde a tua partida que me sinto só, ninguém fala comigo como tu! Surgem mãos e bocas que me afagam aqui e ali, mas nada comparado com as tuas palavras… com o teu toque.
Tenho pensado em esconder-me por entre as tuas coisas, mas encontram-me sempre. Pura e simplesmente gostava de desaparecer, porque não te ouvir fere-me grandiosamente o coração.
Desculpa se por vezes te irritei com as minhas sonoridades, ou se nem sempre conseguiste comunicar comigo devidamente. Sei que o sol é mais apetecível, mas aqui também já consigo ver os primeiros raios de sol por entre a tua grande janela.
Volta! Tenho saudades!
O teu querido,
Telemóvel
*veia inspirada de Ana Brazão
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